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sexta-feira, maio 30, 2008

The ghost passenger

Finalmente chegara a tão aguardada partida. Estava uma madrugada cinzenta e chuvosa, mas o ânimo e o espírito de aventura estavam estampados nos rostos de todos aqueles que, tal como este vosso “narrador-viajante”, abraçaram este desafio lançado pela nossa surpreendente e inesquecível professora de Inglês, Cidália Afonso. Custou a todos deixar o conforto dos seus lares e o quentinho das nossas camas, mas outras aventuras em terras de Shakespeare nos aguardavam certamente. Animados e eufóricos embarcamos finalmente no aeroporto Sá Carneiro (Porto) rumo a Londres (terminal de Stansted). Aguardava-nos a meteorologia caprichosa e imprevisível de Londres, tal como o são os súbitos mais genuínos de Sua Majestade, assim pude aperceber-me ao longo da minha estadia. Tratou-se para mim de uma viagem no tempo e no espaço simultaneamente, no sentido próprio e figurado, pois “aterrar” em Londres vindo do meu “jardim à beira-mar plantado” é digno de um relato de ficção. Apesar do espírito e vivência cosmopolitas e citadinos da capital inglesa, dificilmente nos sentimos esmagados pela “city” Londrina, talvez porque sintamos que também nós somos parte deste “melting pot” de culturas e origens, que contribuem para este colorido “so british” que vivenciámos em Londres.

Tivemos a sorte e o privilégio de poder contar com a amável e permanente cooperação da nossa querida guia, Sofia Santos, a qual guardaremos todos como uma calorosa recordação deste nosso périplo londrino, culminar de dois anos de trabalho árduo e dedicado no projecto “Wonders of Europe”. Um abraço deixo aqui também, em nome de todos os meus companheiros de aventura, para o nosso guia e amigo “espanholês” Félix, o qual nos proporcionou uma visita guiada aos locais mais emblemáticos da capital inglesa, pautando-a com o seu pitoresco e sentido de humor inesquecíveis.

Assistir ao musical “We will rock you” (Tributo aos Queen) no Dominion Theatre foi, e peso cada palavra que aqui transcrevo, digno de um concerto memorável dos Queen, com a sempre suberba performance do falecido e inigualável Freddie Mercury. Passo agora a enumerar sumariamente os locais de interesse londrinos que cativaram a curiosidade do meu olhar: Westminster Abbey, London Eye, Covent Garden, Tower of London, Royal Albert Hall, Big Ben, Kensington Palace, Buckingham Palace, Piccadilly Circus, Chinatown, Oxford Street, Madame Tussaud’s, and so many more …

Definitivamente foi uma pena não termos podido visitar o interior do Windsor Castle, segunda residência oficial da Rainha, mas uma visita programada, detalhada e longamente também tem destes imprevistos. No entanto, foi possível a todos conhecerem as imediações do mesmo e a simpática e genuinamente inglesa localidade em que se encontra implantado. A nossa “tumultuosa” ida a Windsor, dado que a imprevisibilidade dos céus nos brindou durante boa parte do dia, foi também a ocasião para que todos desfrutassem de um breve momento de “consumismo desenfreado” e bem humorado, isto tendo em conta a profusão de lojinhas de “gifts” nas proximidades do Windsor Castle. Foi um momento imperdível para mim. O mesmo poderia dizer em relação à nossa visita matinal desse dia a Cambridge, não tivesse sido o “Saint Peter” pregar-nos uma das suas “húmidas” partidas! De qualquer forma, foi gratificante e inspirador sentir-me mergulhar neste universo estudantil, profunda e tradicionalmente britânico, que tanto faz juz à tradição da Inglaterra em matéria de educação.

A visita ao Museu de Cera Madame Tussaud’s foi uma excelente oportunidade para todos mergulharmos num passado mais ou menos recente, em que os marcos da História da Humanidade se encontram representados por todos aqueles que deixaram nela a sua marca pessoal ao longo dos séculos. Assim, a passagem pela “Chamber of Horrors” constituiu um momento em que medo, apreensão e diversão estiveram sempre de “mãos dadas”…

Deixei-me novamente levar pelas divagações, fruto da frescura destas imagens na minha memória, e não me apercebo que nos encontramos já dentro do Boing747 da Ryan Air, a duas horas de voo da Invicta City. Reconheço, a saudades de casa já começavam a apertar; mas sejamos honestas nesta última etapa desta memorável viagem: pudesse o tempo recuar e voltaríamos certamente todos a embarcar nesta louca aventura! Afinal, aprendi muito sobre os Ingleses e os seus hábitos tão peculiares, sobre a capital Londres, cujas construções são todas elas emblematicamente vitorianas, aspecto este que tanto agrada à nossa English teacher…

Finalmente, o que verdadeiramente importa são os momentos de franca camaradagem e efusivo convívio com que nos presenteou a nossa, e falo em nome de todos os meus “Schoolmates”, dear teacher Cidália Afonso!

See you all soon … I hope…

The ghost passenger

 

 
 

Última actualização do template: Sexta-Feira, 22 Maio 2009 - 14:32:46 PM

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