A árvore de natal é uma tradição muito mais antiga do que o Cristianismo e não é um costume exclusivo de nenhuma religião em particular. Muito antes da tradição de comemorar o Natal, os egípcios já levavam ramos de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, em Dezembro, simbolizando o triunfo da vida sobre a morte. Os romanos já enfeitavam as suas casas com pinheiros durante a Saturnina, um festival de Inverno em homenagem a Saturno, o Deus da agricultura. Nessa época, religiosos também enfeitavam árvores de carvalho com maçãs douradas para as festividades do Solstício de Inverno. A tradição do pinheirinho de Natal data do século XVI. Em Strasbourg, as famílias decoravam pinheirinhos de Natal com papéis coloridos, frutas e doces. A tradição espalhou-se, então, por toda a Europa e chegou aos Estados Unidos no início de 1800. De lá pra cá, a popularidade da árvore de Natal só cresceu. A lenda conta que o pinheiro foi escolhido como símbolo do Natal por causa da sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.