No total, os incêndios devastaram mais de 202.000 hectares de terreno - um perímetro comparável ao da cidade de Nova Iorque (1.220 km2) - e destruíram 1.890 habitações, tendo sido combatidos por mais de 10.000 bombeiros, 2500 prisioneiros, 90 autotanques, 55 aviões de combate a fogos,50 helicópteros 6 aviões militares.
A acção directa das chamas (que chegaram a atingir 30 metros de altura) causou sete mortes, 45 feridos e os prejuízos materiais poderão custar ás seguradoras entre 900 e 1.600 milhões de dólares, segundo dados da firma de análise Risk Management Solutions (RMS). Alguns estúdios de Hollywood foram afectados pelos incêndios: a produção das séries CSI e 24 foi suspensa. Paralelamente, vários centros de saúde atenderam muitas pessoas com problemas respiratórios.

Por causa do fogo, centenas de milhar de pessoas tiveram que abandonar as suas casas e transferir-se para casas de familiares ou amigos, hotéis e centros públicos como o que se improvisou no estádio Qualcomm, de San Diego, que chegou a acolher mais de 10.000 pessoas no início da semana. Os fortes incêndios também não olharam à fama - as mansões de Mel Gibson, Tori Spelling, Jane Seymour e Victoria Principal tiveram na altura, de ser abandonadas. Os cientistas assinalam que os incêndios nos Estados Unidos e no Alasca libertam um total de 290 milhoes de toneladas métricas de dióxido de carbono por ano, o que equivale a seis por cento de toda a emissão gerada pela queima de combustíveis fósseis. "Isto implica que os grandes incêndios numa temporada de grandes sinistros e que dure só um mês pode gerar tanto carbono como todas as emissões anuais de todo o sector de transporte e de energia de um Estado”, disseram os cientistas