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domingo, janeiro 20, 2008

Bobby Fischer




«O xadrez é a vida», afirmou uma vez Bobby Fischer.
Robert "Bobby" James Fischer nasceu em
Chicago a 9 de Março de 1943
Filho de pai alemão, Hans-Gerhardt Fischer, um biofísico e mãe suíça naturalizada norte-americana, Regina Wender, aprendeu a jogar xadrez aos seis anos com sua irmã mais velha, que o entretinha com diversos jogos enquanto a mãe ia trabalhar.
Mudou-se cedo para a
Califórnia e pouco tempo depois para Nova Iorque, onde pôde desenvolver os seus talentos em grandes clubes como o Marshall e o Manhattan.
Aos treze anos jogou a "
Partida do Século" num torneio de Mestres em 1966 contra Donald Byrne, irmão de Robert Byrne, que também era Grande Mestre e foi vítima de uma das maiores partidas de Fischer em 1963, o qual Fischer venceu com 100% de aproveitamento, 13 em 13 possíveis.

Fischer venceu também o campeonato dos EUA oito vezes em oito participações (1953, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1973, 1975 e 1986), sendo a primeira aos catorze anos em 1957 e a segunda aos quinze, em 1958. Venceu jogadores tão fortes como Samuel Reshevsky (considerado pelo próprio Fischer como um dos dez melhores de todos os tempos - até então TOP 10), com reduzida idade. De Dezembro de 1962 até o fim da sua carreira, em 1992. Fischer venceu todos os torneios que disputou, excepto dois, nos quais terminou em segundo lugar: Capablanca Memorial, 1965, vencido por Boris Spassky e a Piatigorsky Cup, 1866, vencida por Smyslov.
Geralmente Fischer vencia os grandes torneios em que participava com 3 ou 3,5 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado.
A principal façanha da sua carreira foi a classificação para chegar à final do mundial contra Spassky. Fischer venceu
Taimanov (membro do top 10) por 6x0 num jogo melhor de 10. Fischer venceu Larsen (que era um dos cinco melhores jogadores do mundo) por 6x0 num jogo melhor de 10 e venceu Petrosian por 7,5x2,5 num jogo melhor de 10.
Havia uma hegemonia
russa desde que Alekhine derrotou Capablanca em 1957. Após a recusa de Fischer defender o título em 1975, a hegemonia de russos voltou e durou até o indiano Viswanathan Anand vencer o Mundial FIDE de 2000.
Em
1992, Fischer (que afirmou também que o xadrez é uma guerra sobre um tabuleiro, em que o objectivo é quebrar o espírito do adversário) voltou a disputar um encontro contra Boris Spassky, na ex-jugoslávia então sob sanções dos EUA. Apesar de Fischer ter estado afastado 20 anos e Spassky permanecido activo durante todo este tempo, Fischer venceu com relativa facilidade e introduziu diversas novidades teóricas.
Fischer foi preso no
Japão e lutou contra a sua extradição para os Estados Unidos por quase um ano.


A Islândia – nação verdadeiramente fã do xadrez - ofereceu-lhe a cidadania, tendo ele aceite. Livre então pela cidadania islandesa, Fischer seguiu viagem para a Islândia chegando no dia 23 de Março de 2005.
Numa votação realizada pelo principal periódico internacional de xadrez, o Sahovski Informator, Fischer foi considerado pelos grandes mestres como o melhor jogador de xadrez do
século XX, à frente de Kasparov.
Morreu em
Reiquejavique, capital da Islândia esta quinta-feira, aos 64 anos – como os 64 quadrados de um tabuleiro de xadrez.

Fontes: Wikipédia; DN online e Associated Press

 

 
 

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