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domingo, janeiro 06, 2008

Benazir Buttho



Benazir Bhutto, nasceu em Carachi a 21 de Junho de 1953. Estudou Ciências Políticas e Filosofia na Universidade de Harvard (EUA) e em Oxford (Inglaterra). Filha do primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto (1971-1977), voltou ao Paquistão em 1977, quando o general Muhammad Zia Ul-Haq liderou um golpe de Estado que depôs o seu pai, executado em 1979. Benazir assumiu, ao lado da mãe, a liderança do Partido Popular do Paquistão (PPP).
Bhutto foi presa e, depois de libertada, em 1984; tendo sido exilada no Reino Unido, onde permaneceu até ao fim da lei marcial no Paquistão e a legalização dos partidos políticos, ocorridos em 1986. Em 10 de Abril desse ano, Benazir retornou do exílio em Londres para liderar o PPP.



Em 1 de Dezembro de 1988, o seu partido venceu as eleições parlamentares e Benazir tornou-se a primeira-ministra – a primeira chefe de governo de num país muçulmano. Dois anos depois, em 6 de Agosto, o presidente paquistanês Ghulam Ishaq Khan destituiu-a do cargo, alegando abuso de poder, nepotismo e corrupção. O seu partido foi derrotado nas eleições e Benazir passou a fazer oposição no parlamento.
Em 19 de Outubro de 1993, tornou-se primeira-ministra pela segunda vez. Contudo, em 5 de Novembro de 1996, foi novamente destituída do cargo, desta vez pelo presidente Farooq Leghari, sob acusações de corrupção e pela morte extrajudicial de cidadãos detidos. Em 1999, após a tomada do poder por militares liderados pelo actual presidente Pervez Musharraf, Bhutto exilou-se em Londres e no Dubai escapando a processos que corriam na justiça paquistanesa por corrupção. A justiça paquistanesa considerou-a culpada das acusações de desvio de fundos e lavagem de dinheiro em 2004. Também teve problemas com a justiça na Suíça, por suspeita de ter recebido subornos no valor de 11,7 milhões de dólares das empresas suíças Société Générale de Surveillance (
SGS) e Cotecna Inspection SA, participantes de concursos públicos para contratos de inspecção de mercadorias nas alfândegas paquistanesas
Em 5 de Outubro de 2007, Musharraf concedeu-lhe amnistia, abrindo caminho para um acordo com a líder do PPP. Após oito anos de auto-exílio, Benazir Buttho voltou ao Paquistão em 18 de Outubro de 2007, sendo recebida por mais de cem mil pessoas. Ao desfilar com seus correligionários pela capital paquistanesa, duas explosões ocorreram, perto dos carros da sua comitiva, matando cerca de 140 pessoas e ferindo mais de 200. A ex-primeira ministra, entretanto, escapou incólume.
Bhutto chegou a ser mantida em prisão domiciliaria, temporariamente na sua casa de Lahore, ficando impedida de liderar uma marcha contra o estado de emergência decretado por Musharraf em 3 de Novembro. Foi libertada seis dias depois, em 9 de Novembro.
Desde o seu retorno ao Paquistão, Benazir Bhutto pediu a renúncia do general Pervez Musharraf da presidência do Paquistão, mesmo após este ter proposto à líder da oposição o cargo de primeira-ministra.
Benazir Bhutto foi morta no dia 27 de Dezembro de 2007, durante um atentado suicida em Rawalpindi, cidade próxima a Islamabad, quando voltava de um comício eleitoral para as eleições de 8 de Janeiro, no Parque Liaquat (Liaquat Bagh). O parque é assim designado em homenagem ao primeiro-ministro paquistanês Liaquat Ali Khan, também assassinado no mesmo local, em 1951.
O ataque ocorreu quando a ex-primeira-ministra circulava de carro entre apoiantes, tendo falecido além de Bhutto outras 20 pessoas. Violentos confrontos explodiram na quinta-feira em várias cidades do país entre as forças da ordem e partidários de Bhutto, que incendiaram veículos e edifícios.


 

 
 

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