A massificação da educação coloca à comunidade educativa dos nossos dias um importante desafio: a integração.
Ultrapassados os conceitos de homogeneização, ou seja, organização de escolas e turmas segundo as competências e as problemáticas dos alunos, a questão que se coloca, de momento, é como responder à inevitável diversidade. Por outras palavras, como conseguir encontrar respostas adequadas às necessidades específicas de uma população escolar heterogénea e, em particular, às crianças e jovens com necessidades educativas especiais (N.E.E.).
A organização das respostas a dar a estas crianças e jovens assume, muitas vezes, uma perspectiva que passa por interpretar as problemáticas dos alunos sem conhecer os vários ambientes em que os alunos se inserem. No entanto, actualmente, uma visão mais alargada perspectiva a intervenção educativa em função das necessidades específicas de cada aluno.
Desta forma, a acção pedagógica contribui activamente para que a vida, actual e futura, do aluno com N.E.E. possa desenvolver-se com o máximo de autonomia possível nos vários ambientes em que este se insere.
Pretende-se, portanto, e cada vez mais, que a Educação Especial possa efectivamente promover a qualidade de vida do aluno.