Será que o que estou a fazer é o melhor? E pensar o que estou a fazer, é o melhor? Não sei. Sei que o melhor era poder ter o melhor de uma vida melhor, De um melhor que o melhor dos melhores pudesse entender. Um melhor que, para muitos, é o pior, mas que me leva a um sítio feliz. Para um sítio longe, mas bem perto; Para uma rua redonda com esquinas; E um céu estrelado com nuvens. Uma linha recta encurvada, E talvez uma vida encurvada que, por mais redonda que pareça, tem muitas esquinas afiadas como lâminas, que nos picam quando nos encostamos e usamo-las como um abrigo; Esse abrigo é como se fosse uma parede de tijolo, em que cada um representa um momento feliz da nossa vida, uma parede forte que, por mais que o vento sopre, nunca cai.
MAS SERÁ QUE É ASSIM?
Talvez não seja. Porque estas paredes caem e originam terramotos, Daqueles que movem e arrancam tudo o que vêem pela frente. Hoje penso que afinal o melhor do melhor é a melhor escolha, Aquela que nos leva a pensar em tudo. O que fazemos, as decisões, as emoções e as loucuras; As loucuras são aqueles que nos levam aos extremos, mas deixam-nos felizes. Depois disto passar, tudo volta ao normal, O mundo volta a si, E a noite cai e o dia escurece, Como se um novo problema trouxesse….