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sábado, março 29, 2008

A destruição da amazónia


A destruição da floresta amazónica abrandou em cerca de 25 por cento em 2007. O presidente do Brasil, Lula da Silva, já felicitou a «saúde» do «pulmão do Mundo». Ao comentar o último relatório divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente, o presidente brasileiro explicou que, com a redução da destruição da floresta amazónica, o país evitou a emissão de 410 milhões de toneladas de dióxido de carbono, a eliminação de 600 milhões de árvores e a morte de mais de 20.000 aves e 750.000 primatas. «O desafio que superámos foi saber utilizar a selva e a preservação ambiental como forma de fazer com que a vida das pessoas seja melhorada», declara o chefe de Estado brasileiro.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, considera que o resultado é fruto de um programa governamental iniciado em 2003 para travar a devastação da Amazónia, que nos últimos trinta anos perdeu uma superfície equivalente à França.
Ainda assim, grupos ambientalistas denunciam que nos últimos seis anos o Brasil perdeu uma área da selva amazónica superior à superfície de toda a Grécia. A taxa da desflorestação na Amazónia caiu 25 por cento entre Agosto de 2005 e Julho de 2006, de acordo com os números do «Projecto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazónia».


Esta é a segunda queda no índice desde Março de 2004, quando o «Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazónia» foi lançado. Desde então, a taxa de desflorestação caiu 49 por cento. Em 2004/05, a área desflorestada na Amazónia foi de 18,8 mil km2; em 2005/06, foi de 14 mil km2. Dos nove estados da região, sete tiveram os seus índices de desflorestação reduzidos. «Retrocedemos ao cenário da década de 1970», diz Marina Silva, referindo-se a um período em que a floresta sofria menos pressão.
A Amazónia é o maior bioma terrestre do planeta. Ocupa uma área superior a 7,7 milhões de km2, dividida entre 9 países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela

A Amazónia brasileira, uma das mais ricas do mundo em biodiversidade, ocupa uma área de 4,1 milhões de quilómetros quadrados, incluindo os Estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondónia, Roraima, Amapá e partes do Mato Grosso, Tocantins e do Maranhão. Os especialistas acreditam que apenas 53 por cento da área total da Amazónia brasileira permanece verdadeiramente intacta, tendo o restante sido desflorestado, ocupado ou alterado pelo homem.
Com 60% de sua área em território brasileiro, mais de 200 espécies diferentes de árvores por hectare, 1.400 tipos de peixes, 1.300 pássaros e 300 de mamíferos, totalizando mais de 2 milhões de espécies, a Amazónia representa um terço de toda a área de florestas tropicais do mundo e é essencial para o clima e a diversidade biológica do planeta.


Contudo, nos últimos cinco meses de 2007, cerca de 3.200 quilómetros quadrados da floresta foram destruídos, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Como as imagens de satélite só registam grandes áreas desflorestadas, o Ministério do Meio Ambiente acredita que o total da destruição pode ter atingido 7.000 quilómetros quadrados.
O aumento da desflorestação levou o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a convocar uma reunião de emergência no inicio deste ano, em Brasília, com a presença de seis ministros ligados ao sector. Uma das medidas analisadas foi o aumento da fiscalização nos pontos críticos, como forma de evitar a desflorestação ilegal da floresta.
As razões para o aumento da desflorestação são o avanço de plantações de soja e da pecuária, nomeadamente nos estados do Mato Grosso e do Pará. "A pecuária e a soja são actividades típicas desses Estados e a realidade económica indica que essas actividades pressionam a desflorestação", salientou a ministra Maria Silva.
Para os ambientalistas, sempre que os preços da soja e da carne bovina aumentam no mercado internacional há uma intensificação da destruição da Amazónia.
Impulsionadas pelas exportações, necessárias para manter a balança comercial brasileira com salvo positivo, a soja e outras commodities agrícolas vêm se tornando uma grave ameaça à floresta. A cultura mecanizada da soja exige extensas áreas planas contínuas para o plantio, obtidas através de amplas desflorestações. Paralelamente, os pacotes tecnológicos associados ao cultivo da soja, que incluem o uso intensivo de fertilizantes químicos, pesticidas e sementes transgénicas devem acarretar efeitos imprevisíveis sobre os complexos e delicados ecossistemas amazónicos.


Apesar da cada vez maior consciencialização da importância da floresta Amazónica para o equilíbrio da composição do ar na Terra em geral e do ecossistema sul americano em particular, o negócio de madeiras raras continua a facturar. E vendem-se em todo o mundo milhões de dólares de madeira proveniente dos trópicos, destruindo dia a dia aquele que é muitas vezes apelidado de "pulmão do mundo".Todos os anos são arrancados da floresta Amazónica 28 milhões de metroscúbicos de madeira em toros.


Um dos grandes flagelos da floresta amazónica são as queimadas, De acordo com a IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que recorreu aos dados recolhidos por satélite, só em 2003, foram detectados no Brasil 213 mil focos de incêndio. No referido relatório, o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, salientou que "a expansão da agricultura tem uma repercussão ambiental". Convém não esquecer que a floresta é um recurso natural não-renovável.
Necessário se torna dizer que o Brasil é o quarto maior emissor de gases de efeito estufa no mundo, e 75% das emissões brasileiras são decorrentes da desflorestação da Amazónia.



Pereira Nunes alertou ainda que se nada for feito, "as regiões a sul e leste da Amazónia [ainda intacta], podem ser a próxima fronteira a ser destruída", anunciou no relatório divulgado pela IBGE.
No interior do Brasil existem inúmeros pequenos agricultores pobres e com fracos recursos cujo único meio de subsistência é a terra. Se não houver apoios financeiros, estes pequenos agricultores vão continuar a usar os mesmos métodos, ou seja, queimam áreas que pertencem à floresta, cultivam o terreno até este deixar de ser produtivo e voltam a recorrer às queimadas. O problema é que esta não é prática comum apenas dos pequenos agricultores; as grandes indústrias agrícolas não deixam de ter a sua quota-parte de culpa.
De acordo com Homero Alves Pereira, o Brasil é um dos maiores exportadores de bens como o café, cana-de-açúcar, sumo de laranja, carne e "é de esperar que ultrapasse, nos próximos anos, os Estados Unidos no que respeita à exportação de feijão", declarou à Reuters. Aquele responsável não deixou ainda de observar: "toda a gente sabe qual é o grande negócio no Brasil: é a agropecuária'. E os dados estatísticos parecem justificar esta afirmação; a exportação de bens agrícolas produzidos nas grandes fazendas brasileiras representa 40 por cento do total das exportações do país.Encontrar um 'meio termo' entre o desenvolvimento sustentável e a necessária produção agrícola continua a ser um desafio num país que apresenta a pior distribuição de riqueza do mundo. Enquanto as soluções não forem equacionadas, a marcha lenta da destruição do "pulmão da Terra" continuará.




Quanto á exploração mineira – outra fonte de desflorestação e poluição - as principais minas em exploração na Amazónia, cerca de cinquenta, extraem dezenas de milhões de toneladas de minério bruto por ano, destacando-se a bauxite, o ferro e o manganês. Estas explorações em larga escala têm provocado danos ao ecossistema que ainda estão por avaliar.
Lado a lado com este padrão organizado de exploração mineral na região, desenvolve-se a mineração dos garimpos, mais extensiva, descontrolada e predatória. São 16 campos ou províncias de ouro nos quais se distribuem centenas de pontos de mineração, utilizando desde técnicas rudimentares até equipamentos modernos de grande porte, operando nas aluviões dos rios.


O perigo maior para as populações e para o ecossistema reside no intensivo uso do mercúrio na extracção do ouro. A relação da quantidade de mercúrio utilizado no processo de extracção do ouro contido nos sedimentos é da ordem de 1 para1, ou seja, para cada quilo de ouro produzido é gasto (e não recuperado) 1 quilo de mercúrio. Estima-se, assim, que estejam sendo utilizadas 120 toneladas de mercúrio por ano nos pontos de garimpo espalhados pela região amazónica.


Fontes:

http://www.ambientebrasil.br.com/
http://www.sivam.gov.br/
http://www.ibge.gov.br/

http://www.greenpeace.org.br/

http://www.scielo.br/


sexta-feira, março 21, 2008

Dia Internacional da Trissomia 21

Hoje, dia 21 de Março, comemora-se pela terceira vez consecutiva o dia Internacional da Trissomia 21.
Antes de explicar o porquê da escolha deste dia optamos por fazer um enquadramento teórico da deficiência.
O material genético de cada pessoa é encontrado nos cromossomas, que são estruturas microscopias encontradas no núcleo de todas as células do organismo. Os cromossomas contêm milhares de genes que determinam todas as nossas características hereditárias.
As células humanas normais possuem 46 cromossomas. No organismo existe um par de células que definem se a criança é homem ou mulher, uma no homem, o espermatozóide, e uma na mulher, o óvulo. Para que o bebé se forme é necessária a união do óvulo da mãe com o espermatozóide do pai. Normalmente, um óvulo e um espermatozóide, contém 23 cromossomas cada um e estes ao unirem-se criam 23 pares, ou seja dão origem a 46 cromossomas.
Quando o óvulo e o espermatozóide se unem e a combinação dos cromossomas não é a correcta (a combinação faz-se com 24 cromossomas, em vez dos habituais 23), significa que um dos pares contém 3 cromossomas. A este fenómeno dá-se o nome de Trissomia, no caso do cromossoma extra estar situado no par 21, a criança nasce com uma deficiência denominada de Síndrome de Down, também conhecido como mongolismo, ou Trissomia 21.
De facto, a Trissomia 21 é uma cramossopatia, ou seja uma alteração nos cromossomas. Segundo Morato (1995) é uma alteração da organização genética e cromossómica do par 21, pela presença total ou parcial de um cromossoma (autosoma) extra nas células do organismo ou por alterações de um dos cromossomas do par 21, por permuta de partes com outro cromossoma de outro par de cromossomas.
Morato (1995), diz que o conhecimento nesta área é relativamente recente, uma vez que foi em 1937 que Turpin, um investigador francês, colocou pela primeira vez a hipótese de se tratar de uma alteração cromossómica. E só em 1959, Turpin, Léjeune e Gautier provaram a hipótese da existência de um cromossoma suplementar do par 21. Até então, pensava-se que o número de cromossomas da espécie humana era de 48. Em 1956, Tjio e Levan demonstraram que o cariótipo era de 46 cromossomas, distribuídos em 23 pares, dos quais 22 eram autossomas e o 23º corresponde aos cromossomas sexuais (XX para a mulher e XY para o homem).
Foi a partir das descobertas de Lejéune e Turpin (1959) que o termo Trissomia 21 começou a ser utilizado cientificamente para designar este síndrome, apesar disso, os termos de “mongolismo” e Síndrome de Down ainda se utilizam nos nossos dias.
Ainda segundo Morato (1995) a primeira referência ao termo “mongolóide” ou “mongolismo” como designação a um tipo de deficiência surgiu em 1844 por Chambers, que o utilizou como exemplo duma regressão da espécie humana, nomeadamente do povo Mongol.
A denominação “Síndrome de Down” surge em 1866 como referência ao nome do Dr. Langdon Down, uma vez que foi o primeiro autor a fazer de forma detalhada a caracterização morfológica dês síndrome. Morato (1995) citando Rynders diz que a designação “Mongolismo” serviu para o Dr. Langdon Down consolidar a teoria da “degenerescência étnica”, uma vez que defendia a correlação dos sinais morfológicos típicos desta deficiência com a étnica mongol, que era considerada inferior na classificação da escala do desenvolvimento humano.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente pode dizer-se que a designação TRISSOMIA 21 é a mais apropriada para fazer referência a esta problemática, pois é a mais correcta científica e humanamente mais isenta de conotações míticas, pré – determinalistas e especulativas. (Morato, 1995).
De facto, este dia foi escolhido em alusão ao cromossoma 21 a mais que, tal como já foi referido, as pessoas com Trissomia 21 têm. Ao invés de 46 cromossomas no total, pessoas com Trissomia 21 têm 47.
O aparecimento deste cromossoma 21 adicional é um ACASO, pode acontecer a qualquer casal, independentemente da sua condição social, raça ou crença.
Até à pouco tempo as pessoas com Trissomia 21 viviam uma vida limitada pelo simples facto de terem T21.
Hoje sabemos que uma intervenção precoce e um ambiente familiar saudável tornam as pessoas com Trissomia 21 membros activos e úteis à nossa sociedade.
Cada vez mais as pessoas com T21 são capazes de surpreender pelas suas aptidões e capacidades, desde que se acredite nelas.
Como professora de Ensino Especial não poderia de relembrar este dia, lembrando a todos que hoje além de ser Sexta-Feira Santa, Dia da Árvore, Dia do Livro, … é DIA INTERNACIONAL DA TRISSOMIA 21.

segunda-feira, março 17, 2008

Espanha



A Espanha – com uma superfície total de 504.782 km² - é um país da Europa mediterrânica localizado na Península Ibérica. Tem a norte o golfo da Biscaia, a França e Andorra, a leste e a sul o mar Mediterrâneo, a sul o território britânico de Gibraltar, a oeste Portugal e a sul e oeste o Oceano Atlântico. Além da porção ibérica, a Espanha possui também os arquipélagos das Baleares no Mediterrâneo e das Canárias no Atlântico e as cidades de Ceuta e Melilla (além de várias ilhotas e rochedos junto à costa africana), e o enclave de Llívia, rodeado por França. O país está dividido em comunidades autónomas. Algumas destas comunidades, como a Galiza, o Paí Basco e a Catalunha , têm línguas próprias.
As maiores cidades do país são Madrid (3 milhões de habitantes e 10% da riqueza do país) e Barcelona (1.600.000 habitantes). A Espanha – com uma superfície total de 504.782
km² - é um país da Europa mediterrânica localizado na Península Ibérica. Tem a norte o golfo da Biscaia, a França e Andorra, a leste e a sul o mar Mediterrâneo, a sul o território britânico de Gibraltar, a oeste Portugal e a sul e oeste o Oceano Atlântico. Além da porção ibérica, a Espanha possui também os arquipélagos das Baleares no Mediterrâneo e das Canárias no Atlântico e as cidades de Ceuta e Melilla (além de várias ilhotas e rochedos junto à costa africana), e o enclave de Llívia, rodeado por França. O país está dividido em comunidades autónomas. Algumas destas comunidades, como a Galiza, o País Basco e a Catalunha , têm línguas próprias.
As maiores cidades do país são Madrid (3 milhões de habitantes e 10% da riqueza do país) e Barcelona (1.600.000 habitantes).

Mais da metade do país é constituída por planaltos, designadamente na Meseta Central, - com uma altitude média de 600 m, - dividida entre Castela Velha e Castela Nova, pelos serras de Gredos e Guadarrama. A norte destacam-se os montes Cantábricos, os montes Ibéricos a Este e a serra Morena a Sul. A planície do Ebro, a Norte, separa este conjunto da cadeia dos Pirinéus ( com uma altitude máxima de 3.404 metros no pico de Aneto) que delimita a fronteira com Espanha.
A sul, as planícies do Guadalquivir, que se abrem para o Atlântico, separam a Meseta das cadeias alpinas da Cordilheira Bética (3.478 metros na Serra Nevada). Estreitas faixas costeiras (Valência, Múrcia, Alicante) orlam o litoral mediterrânico.
Todo o Noroeste sofre a influência do Oceano Atlântico e daí registar um clima marítimo, enquanto o resto do país é influenciado pelo mar mediterrânico; no interior o afastamento do mar e a altitude provocam uma forte continentalidade que se traduz em verões quentes e invernos rigorosos.
Os principais rios são:
Tejo , Ebro, Douro , Guadiana, Guadalquivir e Minho .
A Espanha é uma
monarquia constitucional hereditária desde 1975 quando o Rei Juan Carlos I assumiu a Chefia do Estado. O poder executivo é assegurado por um conselho de ministros, em que o presidente do Governo é nomeado pelo monarca , depois de eleito pela Assembleia Nacional, na sequência de eleições legislativas.





O
poder legislativo é assegurado pelo parlamento - bicameral, a Corte ou Assembleia Nacional composta pelo Congresso de Deputados com 350 membros, eleitos pelo voto popular com mandato de 4 anos e o Senado com 259 membros, dos quais 208 são directamente eleitos pelo povo e 51 indicados pelos legisladores regionais, com um mandato também de 4 anos.
A população estrangeira na Espanha em
2007 cifrava-se em 4.144.166. Este valor representa 9,3% dos 44.708.964 habitantes na Espanha. A densidade populacional da Espanha é de 89,57 hab./km².
A Espanha encontra-se entre as quinze nações mais ricas do mundo e as cinco economias mais fortes da União Europeia.
A Espanha também é um dos principais países exportadores de automóveis. As indústrias do calçado, construção naval, siderúrgica, as indústrias químicas e o têxtil movimentam valores bastante importantes para a economia espanhola. Os principais produtos agrícolas são a cevada, trigo, tomate, beterraba, batata e os citrinos; a produção de vinho e de azeite têm muita importância, assim como a pesca, possuindo uma das maiores frotas pesqueiras do mundo. Na
pecuária destacam-se os ovinos 23 milhões; os suínos 18 milhões e os bovinos com 5 milhões de cabeças.
A indústria do turismo que tem uma responsabilidade considerável na economia espanhola.


Barcelona

sexta-feira, março 14, 2008

A nova perspectiva da Educação Especial

A massificação da educação coloca à comunidade educativa dos nossos dias um importante desafio: a integração.
Ultrapassados os conceitos de homogeneização, ou seja, organização de escolas e turmas segundo as competências e as problemáticas dos alunos, a questão que se coloca, de momento, é como responder à inevitável diversidade. Por outras palavras, como conseguir encontrar respostas adequadas às necessidades específicas de uma população escolar heterogénea e, em particular, às crianças e jovens com necessidades educativas especiais (N.E.E.).
A organização das respostas a dar a estas crianças e jovens assume, muitas vezes, uma perspectiva que passa por interpretar as problemáticas dos alunos sem conhecer os vários ambientes em que os alunos se inserem. No entanto, actualmente, uma visão mais alargada perspectiva a intervenção educativa em função das necessidades específicas de cada aluno.
Desta forma, a acção pedagógica contribui activamente para que a vida, actual e futura, do aluno com N.E.E. possa desenvolver-se com o máximo de autonomia possível nos vários ambientes em que este se insere.
Pretende-se, portanto, e cada vez mais, que a Educação Especial possa efectivamente promover a qualidade de vida do aluno.

O Papel das TIC no Ensino Especial

Lemos, algures, num jornal, que o aparecimento dos chips de silício, na Sociedade Industrial deu lugar à Sociedade da Informação e do Conhecimento. Nesta a mudança impõe-se num estilo confuso e complexo. Ocorre a um ritmo vertiginoso, atravessando a sociedade, a indústria, a forma de trabalhar, o ambiente, o estilo de vida, a interacção pessoal e a educação.
Toda a informação pode agora ser convertida em linguagem digital, armazenada e processada nos computadores e transmitida através das redes de comunicação. Neste contexto, passaram a ser exigidas novas competências aos profissionais e uma actualização permanente dos conhecimentos.
Ao falarmos das TIC, no âmbito do Ensino Especial, parece-nos fazer todo o sentido concentrar estas palavras no factor humano, ou seja, naqueles a quem as tecnologias devem servir e neste caso específico as pessoas com NEE de carácter prolongado.
Neste encadeamento as TIC não podem ser consideradas isoladamente, como um tipo de tecnologia específico, mas sim como a implementação de uma particular tecnologia aplicada ao serviço da pessoa com necessidades especiais. De facto o objectivo final é contribuírem para o aumento da qualidade de vida dos utilizadores, ajudando a ultrapassar e a determinar os seus problemas funcionais de forma a reduzir a dependência e contribuir para a sua inclusão em diversos contextos.
É inegável que actualmente uma maior heterogeneidade de alunos frequenta os nossos Estabelecimentos de Ensino.
Na Escola Inclusiva de Portugal e da Europa a dicotomia entre alunos ditos «normais» e alunos especiais tem cada vez menos razão de existir. A palavra diferença, assim como as práticas de exclusão são produto de construtos sociais e culturais que condicionam as atitudes, os valores, as crenças e mesmo a legislação.
A utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) está na ordem do dia nas agendas políticas de quase todos os países Europeus e da própria União Europeia.
Dando respostas iguais a pessoas diferentes é negarmos o nosso próprio processo de evolução humana.

quinta-feira, março 13, 2008

Ovos da Páscoa

A tradição de oferecer ovos vem da China. Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca. Esses ovos eram dados de presente na Festa da Primavera. Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa. Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa. Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivados de leite. Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá-los aos fiéis. A hipótese mais provável é o ínício do desenvolvimento da indústria de chocolate, por volta de 1828.

sábado, março 08, 2008

PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO


Dia Internacional da Mulher

Suffrage parade, New York City, 6 de Maio de 1912

No dia 8 de Março de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens. A manifestação foi reprimida com violência. Num acto totalmente desumano, as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada, e cerca de 130 tecelãs morreram carbonizadas.
No ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de Março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

sexta-feira, março 07, 2008

Novas regras de uniformização da Língua Portuguesa.



O acordo ortográfico foi aprovado no dia 7 de Março de 2008, em Conselho de Ministros e define um prazo de seis anos para a aplicação das novas regras de uniformização da Língua Portuguesa. A partir deste ano, Portugal e os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, terão a ortografia unificada. O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol. Com as modificações propostas no acordo, calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal sejam modificados. No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada. Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país.
Resumo: o que muda na ortografia em 2008:
* As paroxítonas terminadas em “o” duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de “abençôo”, “enjôo” ou “vôo”, os brasileiros terão que escrever “abençoo”, “enjoo” e “voo”.
Mudam-se as normas para o uso do hífen.
* Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus decorrentes, ficando correta a grafia “creem”, “deem”, “leem” e “veem”.
* Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como “louvámos” em oposição a “louvamos” e “amámos” em oposição a “amamos”.
* O trema desaparece completamente. Estará correto escrever “linguiça”, “sequência”, “frequência” e “quinquênio” ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.
* O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de “k”, “w” e “y”.
* O acento deixará de ser usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição).
* Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia”. O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia.
* Em Portugal, desaparecem da língua escrita o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado, como em “acção”, “acto”, “adopção” e “baptismo”. O certo será ação, ato, adoção e batismo.
* Também em Portugal elimina-se o “h” inicial de algumas palavras, como em “húmido”, que passará a ser grafado como no Brasil: “úmido”.
* Portugal mantém o acento agudo no e, e no o tónicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus.


Fontes: Agência Lusa (adaptado)

o sistema solar

O Sistema Solar é constituído não só por planetas, com os seus satélites, mas também por milhares de asteróides e milhões de cometas. O Sistema Solar, é o sistema dominado por uma estrela central, o Sol, e pelos corpos que se movem em órbita, à sua volta. Neste conjunto, estão incluídos nove planetas: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e “Plutão”, os seus 61 satélites naturais, milhares de asteróides, cometas, meteoritos e poeira interplanetária. Existe também um conjunto de planetas extra-solares. O primeiro foi encontrado em órbita de uma estrela da constelação de Pégasus, em 1995, através do método da Velocidade Radial. Esse primeiro novo mundo está a 45 anos-luz da Terra e tem cerca da metade do tamanho de Júpiter. Mundos rochosos, como a Terra, também já foram descobertos. Actualmente o número de planetas extra-solares devidamente comprovados está em 228. A maioria tem órbitas tão estranhas e são tão diferentes dos planetas do Sistema Solar que alguns pesquisadores crêem que nosso sistema planetário é uma excepção a regra.

Tema: O sistema solar e extra solar

Trabalho realizado pelos alunos do 6º B em Área de Projecto
Exposição na Biblioteca da Escola EB 2.3 de Cinfães

 

 
 

Última actualização do template: Sexta-Feira, 22 Maio 2009 - 14:32:46 PM

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