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domingo, dezembro 16, 2007

Um caso insólito

Menina que vê sem ver


Espanhola de Cuenca tem uma doença rara e sem tratamento: ela é capaz de ver mas o seu cérebro não processa as informações. É como se fosse cega, mesmo tendo visão.

Cuenca – Esther Chumillas não vê o que vê. Vê, mas a informação que chega ao seu cérebro perde-se e não é retida.
Ela sofre de Agnosia Visual, uma doença rara que não tem tratamento e por isso , Esther, caminha sem problemas mas não sabe por que rua está a caminhar, não pode reconhecer o seu pai nem descrever o carro em que acabou de entrar sem ajuda.
O mais impressionante é que é essa menina, nascida em Cuenca, há 18 anos, pode ler e escrever e reconhecer as cores e essa é a única coisa que lhe permite ter uma certa autonomia.
“Sei que estou na minha rua porque leio o nome na placa e não porque a esteja a reconhecer. Sei que é a minha casa porque leio o número na porta da entrada mas não posso descrever como é a porta”, explica Esther.
O diagnóstico de Agnosia Visual foi feito há cinco anos, quando uma meningite viral mal tratada lhe afectou o lóbulo occipital do cérebro, responsável pela visão. Esther, também, perdeu a visão lateral e ficou epiléptica.
“A Agnosia Visual ocorre quando se altera uma das áreas de associação do cérebro, as zonas encarregadas de tratar a informação. Não sabemos, exactamente, o que ocorre mas a informação não se processa correctamente”, explica Fernando Montón, neurologista que há três anos tratou de um paciente com este mesmo problema.
Depois da meningite, Esther, passou nove dias na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e quando saiu não conseguia ver nada que se movia mas mais tarde recuperou a visão e a noção de movimento. Não perdeu a capacidade de ler e escrever.
“A leitura e a escrita têm um substracto neurológico diferente ao da visão, as zonas são relativamente independentes, se apenas uma delas é danificada, a outra pode funcionar”, explica Manuel Froufe, professor de Psicologia da Universidade Autónoma de Madrid.
Graças a isso, Esther, pode continuar a praticar os seus hobbies: ler (os seus escritores favoritos são Neruda e Flaubert), navegar na Internet e escrever poesia (o que aliás já lhe rendeu vários prémios locais).
Esther sabe o nome de todas as ruas de Cuencas e guia-se pelos cartazes e pelas placas que vê pelo caminho. “Para ir da minha casa ao cinema, tenho que descer, virar à direita, e atravessar a passadeira dos peões. Tenho que memorizar tudo. O problema é que se mudo de rota perco-me e não sei onde estou. No final tenho, sempre, que sair com alguém.”
Quando saiu do Hospital, tudo tinha mudado, sobretudo na escola: “Eu estava no quinto ano da escola secundária e não entendia símbolo, mapas nem nada que não fossem letras. De grego não aprendi nada porque não conseguia reconhecer a grafia”.
Esforçada, naturalmente, Esther conseguiu entrar na Universidade com uma nota média acima de sete. Queria estudar Filologia em Salamanca mas diante da necessidade de ter alguém ao seu lado, optou por não se mudar de Cuenca e optou por estudar Educação Especial.
Esther não renunciou à sua autonomia e procura na Internet sistemas de navegação por satélite que possam ajudá-la. “Acho que um GPS com voz seria a minha salvação, eu diria onde queria ir e o satélite indicaria o caminho. Além disse, a minha família saberia sempre a minha localização”.
O problema é que os sistemas não têm armazenado o mapa das ruas de Cuencas, apenas das grandes cidades. “Consegui na Câmara um mapa de Cuenca e mandei a uma empresa para ver quanto custaria um sistema por satélite”, afirma Esther sem saber se ficará muito caro.
Ao falar sobre a falta de ajuda e de compreensão com as quais tem constatado, Esther, muda a expressão e perde o sorriso. “Na Universidade, alguns professores disseram-me para deixar de estudar. A Câmara e a comunidade não me ajudam e não posso filiar-me no Once (órgão que dá assistência a deficientes invisuais) porque o meu problema é neurológico e não de vista”, lamenta e completa “Com ajuda, eu poderia desenvolver o tacto ou fazer exercícios para compreender a simetria”. Nesse momento, Esther, vira a cabeça e alerta “Cuidado, lá vem um carro!”. Como é que ela sabe que é um carro? “Eu li a matrícula. Se tem, matrícula tem de ser um carro.”





Adaptado por Elisabete Silva, 8ºB

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Curiosidades de Natal

O pinheiro como símbolo do Natal

A árvore de natal é uma tradição muito mais antiga do que o Cristianismo e não é um costume exclusivo de nenhuma religião em particular.
Muito antes da tradição de comemorar o Natal, os egípcios já levavam ramos de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, em Dezembro, simbolizando o triunfo da vida sobre a morte.
Os romanos já enfeitavam as suas casas com pinheiros durante a Saturnina, um festival de Inverno em homenagem a Saturno, o Deus da agricultura. Nessa época, religiosos também enfeitavam árvores de carvalho com maçãs douradas para as festividades do Solstício de Inverno.
A tradição do pinheirinho de Natal data do século XVI. Em Strasbourg, as famílias decoravam pinheirinhos de Natal com papéis coloridos, frutas e doces. A tradição espalhou-se, então, por toda a Europa e chegou aos Estados Unidos no início de 1800. De lá pra cá, a popularidade da árvore de Natal só cresceu. A lenda conta que o pinheiro foi escolhido como símbolo do Natal por causa da sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.



quinta-feira, dezembro 13, 2007

Prelúdio de Natal

PRELÚDIO DE NATAL

Tudo principiava
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas.

Só depois se rasgava
a primeira cortina.
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas.

a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas.

A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas.


David Mourão-Ferreira

HIGIENE NA ESCOLA


No dia 29 de Novembro, entre as 8:30h e as 10:00h, os alunos da turma G do 6º ano, na aula de Área de Projecto, fizeram um levantamento de situações de falta de higiene na escola e recolheram o lixo que encontraram.




Esta actividade enquadrou-se no tema escolhido para esta área curricular não disciplinar – A higiene.




Os alunos saíram da sala de aula e percorreram os vários espaços escolares livres à procura de lixo.





Encontraram papéis, plásticos, pacotes de leite e de sumo, embalagens e restos de comida. Atrás do pavilhão desportivo descobriram beatas e embalagens de cigarros.






Nas paredes observaram desenhos e inscrições incorrectos.





Quando terminaram a actividade constataram que os espaços estavam novamente sujos.


Concluíram que os alunos devem ter mais cuidado com o modo como usam os espaços escolares, porque a higiene na escola depende de todos. Se cada um fosse responsável pelo lixo que produz, a escola ficaria mais limpa.



Os alunos do 6º G.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

SUDÃO

SUDÃO



O Sudão está situado no norte do continente africano, englobando uma área total de 2.505.810 km², sendo desta forma o maior país africano e o décimo a nível mundial. Faz fronteira com a República Centro-Africana, o Chade, a República Democrática do Congo, o Egipto, a Eritreia, a Etiópia, o Quénia, a Líbia, o Uganda e o Mar Vermelho.
Os desertos da Núbia e da Líbia e o clima árido predominam no norte, enquanto que no sul são as savanas e florestas tropicais que tomam conta da paisagem. O Nilo é o principal rio do país, e é fonte de energia eléctrica e de irrigação para as plantações de algodão, principal produto de exportação. A maioria da população vive da agricultura de subsistência e da pecuária.
Desde 1999, começou a exportar petróleo: a produção crescente desde produto (actualmente 520.000 barris por dia) deu um novo alento à economia sudanesa. Além de petróleo, o seu subsolo é muito rico: gás natural, ouro, prata, crómio, manganês, zinco, ferro, chumbo, urânio, cobre, cobalto, granito e níquel.

Apesar do crescimento económico recente provocado pela produção petrolífera, a agricultura continua a ser o sector económico mais importante do Sudão, empregando 80% da força de trabalho e contribuindo com 39% do PIB. Todavia, a população vive abaixo do limiar da pobreza principalmente por causa da guerra civil e do clima árido.
O censo de 1993 informava que a população era de 25 milhões de habitantes. Desde então não foi realizado nenhum censo fiável devido à guerra civil, mas estimativas da ONU em 2006 indicavam que a população já atingia os 37 milhões. A área metropolitana de Cartum (incluindo os distritos de Cartum, Cartum Bahri e Omdurman) está a crescer rapidamente, 5 a 7 milhões de habitantes, incluindo os 2 milhões de desalojados devido à guerra e à seca.
O Sudão é predominantemente muçulmano, aproximadamente 75% da população está ligada ao Islão, enquanto que 5% da população é cristã ( radicada sobretudo no sul do país).
Contudo, este país é conhecido pela dramática situação vivida no Darfur - "terra dos fur", em árabe - uma região do noroeste sudanês, na fronteira com a Líbia, o Chade e República Centro-Africana. O Darfur inclui três estados federais sudaneses: Darfur Ocidental, Darfur do Sul e Darfur do Norte. Esta área totaliza uma população de 5 a 6 milhões de habitantes, divididas por três etnias: os fur, que emprestam o nome à região, os masalit e os zaghawa, ou muçulmanos.
A região é palco de um conflito decorrente de disputas entre as populações árabe e não-árabe, na franja sul do deserto do Sara. Os não-árabes, separatistas, são alvos de uma acção de extermínio empreendida por milícias árabes, que são acusadas de receber apoio do governo sudanês. O conflito já fez mais de 200 mil mortos e cerca de 2 milhões de refugiados "em quatro anos de inércia diplomática". .

O Natal


O Natal é
um dia mundial
em que há muito carinho
e até se bebe vinho;
É quando estamos em férias
e até temos muitas léria;
É o nascimento de Jesus Cristo
e até se come um petisco;
É dia de alegria,
até se come aletria;
Aqueço-me na lareira
onde há muita madeira;
Passo-o em Paradela,
onde se come da panela;
É assim o Natal
onde existe o Pai Natal.

Feito por:
Rodrigo Cardoso
5ºA
nº23

terça-feira, dezembro 11, 2007

Dia Internacional das Montanhas

Em defesa das montanhas

A ONU decretou em 2002 o dia 11 de Dezembro como o Dia Internacional das Montanhas. As montanhas são ecossistemas terrestres com paisagens admiráveis, e com uma grande biodiversidade de fauna e flora, no entanto, temos vindo a assistir, ao longo de sucessivos anos, a uma destruição e degradação paisagística devido sobretudo à intervenção humana. A acção humana afecta o planeta através do aquecimento global e das alterações climáticas associadas.




quinta-feira, dezembro 06, 2007

Diferença salarial entre homens e mulheres maior que há 20 anos

Diferença salarial entre homens e mulheres maior que há 20 anos



A diferença salarial entre homens e mulheres é hoje maior do que há 20 anos, quando Portugal aderiu à então Comunidade Económica Europeia, e agravou-se nos tempos mais recentes. Além disso, e apesar de todos os salários terem subido, a disparidade entre os salários mais elevados e os mais baixos disparou, especialmente desde 2002.
Estas são conclusões de um artigo apresentado esta semana, em Lisboa, por Ana Rute Cardoso, uma economista portuguesa que trabalha no IZA, um instituto de investigação alemão na área da economia do trabalho. Segundo os cálculos da economista, o facto de se ser mulher implicava, em 1985, um corte de cerca de 13% face ao salário de um homem a desempenhar as mesmas funções. Vinte anos depois, esta diferença passou a 16%.

in JNeg

terça-feira, dezembro 04, 2007


Se eu pudesse voar
Se eu pudesse voar fazia acrobacias no ar e outras coisas.
Ia visitar os meus primos e primas à Alemanha, ia ao Porto visitar os meus primos e tios que moram à beira do Estádio do Dragão.
Jogava à bola no ar, deitava-me nas nuvens para descansar de tanto brincar.
Levava o meu irmão e os meus pais, para uma viagem, para ninguém nos chatear mas, se eles não soubessem voar, não os levava.
Ia à Inglaterra explicar que não é fácil voar, se fosse preciso explicava 1, 2, 3 ou mais vezes para eles perceberem. Explicava-lhes que só se consegue voar nos sonhos fantásticos e lindos, como: nos sonhos românticos, nos sonhos em que se está feliz...
Ia levar a minha namorada para a lua para ficarmos a sós.
Dormia nas nuvens para sonhar com o dia fantástico que tive.
Fazia um desenho com as nuvens, ficava ao sol para me bronzear e voava até que acordasse do meu sonho.
Ruben Alexandre, 6º B
Se eu pudesse voar, todos os dias saía para a rua a voar para ver as coisas fantásticas do mundo.
Eu, se voasse todos os dias, ia ajudar todas as pessoas que precisassem de ajuda: os idosos, os doentes, os cegos...
Eu ia brincar com os meninos pequeninos, com as aves e com todas as coisas que me rodeiam.
Se eu pudesse voar e, se todos pudessem voar, seria tudo mais engraçado, todas as pessoas sobrevoariam o céu, brincariam e cantariam de felicidade.
Todos voaríamos por cima do mar, por cima das florestas, por cima das casas.
Se eu pudesse mesmo voar, seria muito feliz, porque era um sonho que eu sempre tive.
Lúcia, 6º B

Se me saísse o euromilhões

Se me saísse o euromilhões, ia imediatamente comprar o melhor hotel do mundo.
Compraria: um descapotável, uma moto, uma moto 4, uma mota de água, um avião, um helicóptero, avionetas, combóios, jipes, autocarros, autotanques.
Comprava as casas todas de Cinfães, limusinas, iates, submarinos, navios.
Comprava casas e castelos, iates e submarinos.
Mas, o mais importante, não me esqueceria de dar dinheiro a todas as crianças do mundo que vivem com dificuldades. Também lhes dava alguns bens que possuo.
Iria, com toda a minha família, viajar. Viajaríamos de avioneta, de autocarro, até Paris. Visitávamos a Torre Eiffel, que é muito grande e bonita.
Depois de vermos todas estas coisas bonitas, iríamos para casa, felizes e contentes e a pensar que tinha sido o passeio mais bonito das nossas vidas.
Quando acabasse o diheiro, eu já seria velhinho e já teria aproveitado bem a vida.
João Branco, 6º B

A noite de S. João






Na noite de S. João eu, a Raquel e a Cátia fomos andar nos aviões. Lá nos encolhemos as três num avião, porque a Cátia tinha medo de andar sozinha. Metemos a ficha (aliás, eu meti) e aquilo começou a andar. Eu disse:

- Eu guio o primeiro minuto!

- Tem cuidado! Olha que a Cátia ainda vomita para cima de nós! - advertiu a Raquel num tom de gozo.

- Eh, eh, eh! Que engraçadinha! - respondeu a Cátia.

Eu subi ao máximo e comecei a rodar o avião.

- Pára, pára! Vamos cair!!!Raquel reza, reza!!! - gritava a Cátia num tom de aflição.

Depois de todas termos guiado, fomos para o twister (cestas). Para arrastarmos a Cátia foi o "cabo dos trabalhos"! Ela cismava que nós as três não cabíamos lá e tal e coisa... mas nós conseguimos pô-la na cesta. Aquilo começou a andar e, quanto mais acelerava, mais a Cátia gritava:

- Isto vai cair!! Ai segurem-se! Tenham cuidado!!!

- Estás a sentir-te bem, Cátia? É que se estás, não parece! Estás a ver a multidão que está a a olhar para nós? Já olhaste para a cara da Inês? Ela parece um tomate por causa das tuas figuras! - gritou a Raquel furiosíssima.

- Já sabes que ela é assim. Fica vermelha por tudo e por nada! - afirmou a Cátia, para não ficar mal.

- Escusas de vir com isso! Já sabes que essa comigo não cola! - continuou a Raquel - Eu não sou desse tipo!

- Vá lá, parem! Já estou a ficar enjoada com isso! - gritei eu já muito furiosa.

Depois de saírmos do twister, fomos comprar algodão-doce e pipocas e fomos explorar as diversões.

No terreno da minha casa havia uma nova diversão, que não era bem uma diversão, era um concurso: quem conseguisse apanhar a maçã na água, com uma dentadura, ganhava um mega-gelado, cheio de guloseimas e chocolate. A Cátia tinha ganho uma dentadura num outro concurso. Então, pegou nela, meteu-a na boca e apanhou "na boa"a maçã, sem o homem ver.

Foram entregar-lhe o prémio e pedimos desculpa umas às outras e, para comemorar, comemos o gelado todo enquanto andávamos no baloiço, no parque de diversões.

Inês, 6º A


Um dia fantástico


Estava um dia muito bonito, e eu estava em casa sentada no sofá, sem nada para fazer.

Então resolvi telefonar às minhas amigas para irmos dar um passeio.

Resolvemos encontrar-nos na praia para comer um gelado e, enquanto comíamos, a Inês teve uma excelente ideia que era irmos ao Planetário, que ficava ali perto.

Enquanto apreciávamos o museu, fomos chamadas para uma sala onde nos ensinariam alguns passos para pilotar um foguetão.

De repente, comecei a ficar um pouco tonta e a entrar num sítio estranho onde era tudo deserto.

Eu andava à procura de alguém para perguntar onde estava.

Vi umas pessoas ao longe e corri antes que fossem embora, mas era a Maria João e a Inês, e perguntei-lhes se sabiam onde estávamos, mas elas só sabiam que tinha por ali passado um ser verde que só dizia "i, i, i".

Então começámos a pensar que poderia ser um extraterrestre e, se fosse, poderíamos estar no espaço.

Fomos explorando e encontrámos um pequeno caminho de estrelas que nos levou a Saturno. Nesse planeta era tudo aos anéis e, também, todo azul e rosa, até os extraterrestres. O único som que se ouvia era "i, i, i,i".

De repente voltei a sentir-me um pouco tonta, fechei os olhos e quando os abri estava novamente na sala com as minhas amigas ao lado.

Então pensei que aquela grande aventura tinha sido só a minha imaginação.

Conclusão: quando quisermos viajar para algum lado e viver uma grande aventura, é só dar asas à nossa imaginação.

Raquel Ferreira, 6º A


segunda-feira, dezembro 03, 2007

QUANTO CUSTA POUPAR ENERGIA

QUANTO CUSTA POUPAR ENERGIA

"Sistema energético é patético"

Portugal poderia poupar 8% da electricidade que consome investindo 400 milhões de euros em medidas como a generalização de lâmpadas eficientes, utilização de vidros duplos nos edifícios e controladores de potência na indústria. Joanaz de Melo, presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) e professor universitário, garante que, num período de apenas três anos, a poupança energética alcançada seria suficiente para pagar o investimento.
De acordo com o responsável, ao longo dos últimos 30 anos, Portugal tem vindo a "perder terreno" na eficiência energética face aos países da União Europeia a 15, gastando agora mais 30% do que os parceiros comunitários para produzir o mesmo. "Por cada euro de riqueza que geramos, gastamos mais 30% do que os outros", afirma Joanaz de Melo.
A recuperação total deste atraso, adianta, implicaria investimentos de 10 mil milhões de euros, quatro vezes mais do que o Governo prevê que seja investido em barragens nos próximos anos. Um valor elevado, mas que traria benefícios a médio-prazo.
Já a redução de 8% do consumo seria "fácil de conseguir, se houvesse mais informação e incentivos para a aquisição de equipamentos eficientes" por parte das famílias e empresas. O sector dos edifícios, lembra, é responsável por cerca de dois terços do consumo eléctrico e a política energética nacional "não tem promovido" a eficiência.
"Sistema patético"
"O nosso sistema energético é patético", lamenta, aludindo ao facto de se privilegiar a construção de mais dez grandes barragens em vez de apostar na eficiência. Estes grandes projectos hídricos, adverte, apenas vão garantir 3% da energia do país, gerando pesados impactos ambientais e não resolvendo o problema da chamada intensidade energética do Produto Interno Bruto, onde estamos na cauda da UE.
A aposta, sublinha, devia ser no incentivo à poupança energética, ou seja, do lado da procura, e não do lado da oferta de energia através de grandes projectos hídricos que apenas servem para dar trabalho ao "lóbi do betão", numa altura em que todos os grandes projectos - como a alta velocidade ferroviária ou o novo aeroporto de Lisboa - estão atrasados face ao esperado.
O responsável lamenta ainda que não se tomem medidas fiscais de estímulo à poupança, como a diferenciação do IVA dos electrodomésticos em função do seu grau de eficiência energética. "A ausência de políticas coordenadas tem levado ao aumento do consumo (4% ao ano nos últimos cinco anos) e não é fazendo mais barragens que se resolve o problema", afirma.
10 mil milhões de euros
Investimento necessário para baixar consumo eléctrico em 30%. Para reduzir em 8% bastariam 400 milhões em medidas de eficiência de fácil aplicação.
in JN

sábado, dezembro 01, 2007

Restauração da Independência - 367 anos depois

1 de Dezembro de 1640


No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos invadem o Paço da Ribeira, onde estava a duquesa de Mântua, prima do rei de Espanha, e o seu secretário Miguel de Vasconcelos, um português que se colocara às ordens dos espanhóis. Após a rendição da duquesa, o povo de Lisboa vibrou de alegria gritando:
Liberdade! Liberdade!
Viva El-rei D. João IV de Portugal!
A partir desta data iniciou-se a quarta e última dinastia - a Dinastia dos Braganças.

Curiosidade histórica:

Os 40 fidalgos fidalgos que invadiram o Paço da Ribeira, ficaram conhecidos como os “Restauradores”. É em sua homenagem que existe uma praça em Lisboa chamada “Praça dos Restauradores”, e onde se pode observar um obelisco que comemorativo da Restauração da independência de 1640.

D. João IV




 

 
 

Última actualização do template: Sexta-Feira, 22 Maio 2009 - 14:32:46 PM

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